português

       

 BONECA
Embora não sejam conhecidas bonecas datadas da Pré-História, provavelmente porque seriam feitas em madeira ou em couro, materiais perecíveis, na civilização babilônicaconhece-se uma boneca com braços articulados feita em alabastro e também em túmulos de crianças do Antigo Egito, datáveis do período situado entre 3000 e 2000 a.C., onde foram encontradas bonecas de madeira com uma forma que se assemelha a uma espátula, possuindo uma cabeleira farta, sendo os cabelos feitos de fios de cabelo, provavelmente banhados na argila. Também se conhecem bonecas mais sofisticadas, com braços e pernas articuladas e com roupas.
Os estudiosos dividem-se quanto a que sentido atribuir à presença destes objectos nos túmulos; para alguns serviriam para que a criança brincasse com eles no mundo do Além, enquanto que outros autores argumentam que estes objectos teriam um carácter mágico, tendo sido ali colocados para trabalharem para o defunto na outra vida (uma função semelhante à das estátuas uchebti dos adultos). Na localidade de Kahun foi encontrado aquilo que se julga ser um atelier de criação de bonecas.
A prática de colocar bonecas nos túmulos das crianças também existiu na Grécia e Romas antigas. Na Grécia Antiga, fazia parte dos rituais que antecediam o casamento a entrega por parte da noiva à deusa Ártemis das suas bonecas e de outros brinquedos, simbolizando o fim da infância. Prática semelhante existia em Roma.
A criação de bonecas com objectivos comerciais estruturou-se na Alemanha do século XV, nas localidades de Nuremberga, Augsburgo e Sonneberg, onde nasceram osDochenmacher (fabricadores de bonecas). Foi também na Alemanha que se criaram as casas de bonecas.1
Paris, na mesma época que na Alemanha, também se começou a afirmar como centro de fabricação de bonecas. Nesta época, elas reproduziam o aspecto das mulheres locais e os materiais empregues eram a terracota, a madeira e o alabastro.

No século XVII, apareceram na Holanda bonecas com olhos de vidro e bonecas com perucas feitas de cabelo humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário